quarta-feira, 16 de junho de 2010

Depois do jogo

Me redimi. Torci ontem feito uma louca, louca-brasileira.
Impossível não se render: ruas solitárias, cornetas, fogos, todo mundo grudado na tv. No mínimo, metade, vestidos de verde e amarelo, cerveja...

O trabalho foi pro beleléu...

3 comentários:

  1. 09 (Nona de uma série)

    Mais de quarenta anos de futebol
    Essas pernas correram
    Como se corre atrás de sonhos
    Como se corre atrás de pequenas ilusões,
    Ou grandes, não importa.
    Não fui craque da peleja ludopédica
    Apenas um atrevido peladeiro
    Dos clubes factoriais e de companheiros,
    Fanáticos como eu, talvez.
    Pedalei o suficiente para lembrar
    Da insustentável leveza da redonda
    Amortecida no peito,
    Descendo em câmara lenta pelas pernas
    Até chegar, mansa e macia, nos pés
    Que tentavam sempre a grande jogada:
    Talvez não viesse, tal grande jogada,
    Talvez a perdesse para um adversário
    Qualquer coisa na sequência
    era uma grande jogada
    e, honestamente, viveria de novo:
    reivindico a marcha-ré de Chronos,
    o movimento no sentido anti-horário,
    o retorno, que breve seja,
    a um instante fugaz de alguns anos atrás
    para, de novo, sentir essa alegria ínfima,
    porém majestosa, de correr depois do gol.

    Um abraço, Bel

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  2. "Quarenta é a velhice da juventude; cinqüenta é a juventude da velhice" (Victor Hugo).

    Observação: nos tempos de Vitor Hugo não se vivia muito. Hoje podemos aumentar uns 10 ou 20 anos nessa conta.

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  3. Me conta se eu também não me rendo? Juro que não vou assistir, que nem vou torcer e na hora estou lá, a mais empolgada gritando expectativas...rsrsr
    E vamos torcer!rsr

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