sábado, 26 de junho de 2010

Minhas histórias...

“Eu amo minhas rugas porque elas me trazem dignidade, mostram a mulher que eu sou, a minha história”
Maitê Proença

Eu adoro ler uma Marie Claire. Que mulher que não gosta? Duvido. Mulherada adora folhear uma revista. Hoje quando eu vi aqui na web, tava a Maitê falando de idade, das rugas, do namorado 12 anos mais jovem que ela... Ela ainda não fez plástica, só botox... Nada de silicone... Eu acho bem bacana esse posicionamento sabe, namorado 10 anos mais jovem aos 50, linda como uma mulher de 40... kkkk

Gente, mais estou aqui hoje para falar de outras coisas... é que eu gosto tanto da Maitê que não pude deixar de falar dela antes.

Há dias sem conseguir parar para escrever, eu tava ficando doida de tanta vontade! Se fosse ver, nem agora eu poderia estar aqui, mas não posso deixar "o crise dos 40", pois minhas crises estão borbulhando, me invadindo como nunca, e eu preciso tirar proveito disso, claro! :)

A semana foi corrida. Final de semana passado no Rio, revi gente que eu amo, que eu sempre amei, que eu sempre soube que amava, mas a vida, às vezes nos prega peças, e acabamos sendo levados por outros ares, deixando a coisa passar. Mas o amor é tanto que não tem jeito, acabamos nos cruzando novamente e aí, aqueles 15 anos que nos separavam parece nada. Conheci gente linda, nova.

Revi também outra figura de longa data, Marcelo, via facebook. Putz, adorei reencontrá-lo. E, falando de história de vida, de lembranças, quando eu tinha uns 15 anos, um dia, abri a janela lá de casa e tava pichado no muro: - Bel, te adoro. Ou seria te amo? Agora, minha memória falha, sempre falha, não ajuda. Mas, não importa, descobri que tinha sido ele no mesmo dia. Na frente de casa, na frente da escola... Essas pichações, na época, ainda eram moda, para lembretes de amor. Todas as meninas queriam um gesto desse para se sentirem importantes. Claro, que eu me senti a mulher mais amada deste mundo. E, rever todas essas pessoas, nesses últimos dias, foi um sinal de sintonia de amor, sinal de que a vida é um processo de acontecimentos que vai, volta, revolta, diz, contradiz, retorna. E isso é muito bom aos 40.

Revejo meus textos do blog e vejo o quanto falo de amor, aí me reconheço: uma eterna sonhadora, apaixonada pelos amigos, pela arte, por aqueles que me rodeiam, pelo meu trabalho. Trabalho por amor, minhas produções são sempre coligadas a grandes emoções, uma cadeia de sentimentos que gera o fio condutor de meus melhores trabalhos. No ano passado eu queria tanto dar de presente para a Fundação, um novo 'look', algo além do meu trabalho corriqueiro, era tanto amor, que quando vi tínhamos uma meta para atingir e extrapolei a meta, com ajuda do meu parceiro Saulo, oito vezes! Contando essa historia para um executivo amigo meu, ele me falou: - extrapolar a meta 8 vezes na multnacional que eu trabalho, seria uma nova remuneração, um novo cargo, no mínimo uma promoção... Viajei por conta própria para São Paulo, armei um esquema tão bem planejado que a Fundação apareceu em tudo que foi mídia. kkkkkk Morro de rir e vejo que o que tinha que fazer ja foi feito, preciso alcançar já outra meta. E ela, a cada dia, está mais perto de mim, chegando, como meu cronômetro dos 40. Não houve nova remuneração, não houve um novo cargo, mas semeei e a colheita está por vir. Os convites estão chegando, um novo olhar está surgindo, flores estão brotando, prestes a ver um campo de girassóis se abrindo.

Estou feliz! Viva os 40!!!

p.s. tem novo look chegando para o blog via Ciloca Mesquita! To ansiosa!